quinta-feira, 26 de abril de 2007

por favor não usem isso contra mim no tribunal

O SONHO QUE TIVE ESSA NOITE SÓ COMPROVA QUE NINGUÉM CONHECE NINGUÉM E NEM TAMPOUCO CONHECEMOS A NÓS MESMOS. NÃO CONSIGO, POR MAIS QUE VASCULHE MEUS PENSAMENTOS, DESCOBRIR ALGUMA COISA QUE PUDESSE SER UM INDÍCIO PARA ME PROVOCAR ESSE SONHO. ISSO ME OBRIGA A QUASE ACREDITAR NA SIMBOLOGIA DO INCONSCIENTE E AQUELA COISA TODA. O FATO É QUE SONHEI QUE EU MATAVA PESSOAS E DEPOIS (CENA QUE FOI BEM CLARA NO SONHO) ARRANCAVA SUA PELE COMO SE ARRANCA A PELE DE UM FRANGO, DESPREGANDO-A DA CARNE. DEPOIS, DO MESMO JEITO QUE COM UM FRANGO, ARRANCAVA A CARNE, DESPRENDENDO-A DOS OSSOS (NO SONHO EU FAZIA ISSO COMEÇANDO PELO ROSTO E PASSANDO DEPOIS PARA OS BRAÇOS ETC.). E NÃO SENDO SUFICIENTE, EU SABIA QUE IRIA COMER AQUELA CARNE, ESTAVA PREPARANDO PARA FRITAR OU COZINHAR E TAL. QUANDO COMEÇAVA A DESOSSAR A SEGUNDA PESSOA, ME DEU UMA CONFUSÃO MENTAL, SENTEI-ME COM MINHA MÃE NA MESA DA COZINHA DA CASA EM QUE MOREI ATÉ OS 10 ANOS E COMECEI A EXPLICAR-LHE O QUE EU FAZIA, DIZENDO: "MÃE, VOCÊ ESTÁ ENTENDENDO? EU MATO PESSOAS! PARA COMER!" EU ESTAVA REALMENTE PASMA E CONFUSA, EM UM DILEMA, AO MESMO TEMPO QUE SABIA QUE AQUILO TINHA DE SER FEITO, ERA COMO PEGAR UM ÔNIBUS, IR TRABALHAR, UMA COISA NATURAL, DE REPENTE ME DEI CONTA DO HORROR DO QUE EU FAZIA. A ÚNICA COISA QUE POSSO FAZER É PROCEDER A UMA INTERPRETAÇÃO MALUCA MEIO JUNGIANA MEIO FREUDIANA MEIO MÍSTICA. SE ALGUÉM TIVER SUGESTÕES AGRADEÇO.

terça-feira, 24 de abril de 2007

sonhos de carol

Sonho: Eu havia voltado a trabalhar no LACTEC. Havia dúvidas sobre a minha função, uma vez que eu não poderia ser mais estagiária por já ter me formado. Interessante isso nos meus sonhos, eu sempre sonho com o presente mais atualizado possível, mas inúmeras vezes com situações do passado, nesse caso, uma situação que me trazia segurança. Sei que no sonho pensava seriamente na necessidade de ter um carro, porque o deslocamento seria enorme... Mas em sendo um sonho meu rsrsrs (esfregando as mãos) começam as esquisitices. Em uma sala do LACTEC (acho eu porque nada é lá muito confiável em meus sonhos quem dirá o espaçoo em que se realizam) encontrei um indiano. O rapaz estava deitado dentro de uma espécie de balcão (sim dentro, o balcão não tinha tampo) e tinha cabelos negros um pouco grandes e um pouco armados, um rosto moreno e uma enorme boca de lábios carnudos. Sei lá, gostei desse indiano. Mais que de repente eu já estava na rua, mais espewcificamente na praça Rui Barbosa, e lá estava o indiano dormindo na rua em cima de uma espécie de caixa, e diga-se cheirando mal. Conversei com ele, seus cabelos eram realmente lindos, pareciam os do cabelos meu ex-marido, bem pretos e brilhantes. Tive vontade de convidá-lo para ir à minha casa, tomar um banho e dormir. Mas preferi dar uma desculpa (na realidade ela era em parte verdadeira, eu disse que estava indo trabalhar, e estava, mas não a noite toda, eu iria dar aula e voltar pra casa) e não chamá-lo. Mas enfim como ele parecia bem satisfeito ali na rua e bem sorridente e simpático, não me senti culpada. Talvez eu já esteja conseguindo dizer não para os cabelos pretos... Ai ai estou uns meses sem terapia, estou devendo, na verdade, e quando a psicóloga liga, eu não atendo. Mas quer saber, estou me sentindo melhor. Vou ter coragem de publicar? Bom, este, é um blog que não vinga, mesmo.

sábado, 14 de abril de 2007

um blog que não vinga

Puta, que coisa, essa merda aqui não vinga mesmo. Mas sabe lá, pode ser que as pessoas lêem e não se sentem bem em comentar. Como se no outro comentassem muito. Enfim, comentando ou não, eu não quero merda de blog nenhum para criar um círculo de pessoas que olham e comentam diariamente (na verdade queria, vai) então que seja.
Quero o blog porque... eu também quero falar, eu também quero ouvir, quero ter certeza de que não há só a mediocridade que me cerca em toda a extensão da terra. Porque, puta terrinha medíocre essa cidade aqui. Mas enfim, dizem que em outras cidades as pessoas são diferentes, como eu não fico passeando muito por outras cidades, vale passear pela "cidade dos sonhos", a internet. Aqui, todos são bonzinhos, queridos, amáveis, desejam paz e luz para a humanidade e se você está com um problema, todos torcem por você. Claro, é fácil, é cômodo você torcer por mim sentada na sua cadeira e vendo vídeos idiotas e muito engraçados no youtube. E paquerando alguém que você nunca vai conhecer, pura e simplesmente porque você não quer. Aqui na "terra do nunca" todo mundo é poeta (tem uns e umas que são de verdade, até assusta encontrar um) e todo mundo repete aquela frase que libera em mim a pulsão de morte(ao contrário e para fora de mim em direção ao repetidor da frase): "O que eu posso fazer pra te ajudar?". Sabe, eu responderia "olha, traga-me aqui em casa umas 10 pessoas, de qualquer tipo, desde que bebam comigo e comam o meu macarrão; ou então leve-me pra passear no parque, jogue vôlei comigo, discuta o Kafka comigo mas não aí atrás dessa tela!" Merda, eu ando tão sozinha e a culpa é só minha.Estou necessitando explodir. E como nota de repúdio não vou permitir comentários! ihuuuu