quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

sambando - sufocado por pérolas

Isso tudo anda meio largado, o que significa que ando meio com medo, ando meio feliz demais para voltar a esse mundo negro que me desperta as sensações ruins, ui. Ou como diria minha vó, fui. É certo que há um lamaçal gigante em que poderia sambar, sapatear bonito, nesta época do ano. Nesta cidade de que saí para voltar e olhá-la como amante que deixou a amiga. E agora olha para ela e diz: é ordinária, mas como está bonita!
Deus me livre de virar escritora que imita o Dalton, então é melhor parar. É uma tentação, porque as coisas aqui são realmente de cair o queixo, e só o Dalton relata isso, mais ou menos. Tinha o Marcos Prado também. E não dá para me comparar com eles.
Até hoje não sei, eu queria que este blog aqui, o sambando, tivesse um estilo meio definido, mas virou um depósito de qualquer merda, essa é a verdade. Os textos caprichados escrevo pros dois outros agora. E às vezes repito aqui, como coisa que aqui houvesse leitores assíduos que não podem perder o texto, como coisa que o texto fosse bom. Eita.
Acho que já me exauri por hoje. Falta do que fazer é uma merda, é muito fácil querer se meter a escritor quando o tempo abunda (queria inventar um cacófato com abunda mas... ei isso foi um cacófato! hahaha). Ou quando você pensa que, pois na verdade tem uma pá de coisa para fazer. Mas escrever parece mais nobre, aquela coisa. Preguiça pura. Sabe, às vezes acho que eu sou boa mesmo é pra inventar nomes de blogs. Não, sério, esses nomes são bons pra caramba, fico relendo e só pensando, puxa, que nomes. Eu para dar nome aos blogs, o Guimarães para dar nome aos bois! Eu não vou publicar isso, vou? O bom é que ninguém lê essa merda. Ô liberdade de expressão. Eu podia confessar um crime aqui e nunca seria descoberta hehe. Odeio usar giriazinhas de internet. Odeio boa parte das coisas que faço, enfim, sem novidades. A verdade é que odeio ser uma escritora ruim. Porra. Queria ser boa. Escritora sabe, com meus livros e tal. Ai, ai, sul-americanazinha besta, vai lavar suas meias e calcinhas, vai. (ódio) Descontar minha raiva no tanque. Quer saber, isso é o que dá não ter amigos, mas é o caso da Tostines já, não tenho amigos porque sou assim, ou sou assim porque não tenho amigos? Tinha um amigo, foi pra puta que pariu. Eu não vou é ver ninguém, quer saber, esses dias em Curitiba. Vou ler. Senão, como é que posso reclamar de solidão? Isso é vício, tá louco. Mas que texto horrível. Mas eu vou publicar, sim, admitir que sou uma bosta nisso. Hum... no fundo acho até que não está de todo mau! Não tem conserto! Ah e a fonte chama-se trebuchet, porque trebuchet é engraçado, lembra estrebuchei. ha - ha - ha. Só eu ri agora.

2 comentários:

dfatori disse...

O que falta em mim é esse tipo de texto, sempre achei isso. Falar qualquer coisa que vier a cabeça, usufruir da liberdade de expressão mesmo. Confessar crimes que ninguém saberá se cometi ou não e sair impune - por ter escrito, confessado e cometido.

Márcia disse...

FELIZ ANO NOVO!!!!
dias lindos,
beijos